Em 1997, a Panvision deu vida ao Florianópolis Audiovisual Mercosul - FAM, festival que se consagrou como um dos acontecimentos audiovisuais mais importantes do Sul do Brasil. Em todos esses anos, o FAM conquistou o reconhecimento do público e da classe pelo trabalho de difusão cultural das diversas cinematografias do Brasil e dos países do Mercosul.
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2007 - "FAM lembra vários significados: FAM de admirador, FAM de família e FAM de fame (fome em latim), uma fome que, diferente da fome por comida, não sacia: a fome pela arte." As palavras do secretário do Audiovisual do MinC, Orlando Senna, homenageado da 11ª edição, sintetizam o alcance e o sentido do Florianópolis Audiovisual Mercosul. 21 mil admiradores do cinema latino-americano assistiram a 122 produções audiovisuais no sempre lotado teatro do CIC, menor a cada ano para conter a fome do público. Em exibição, a diversidade de temas, estéticas e gerações. Enquanto o cineasta homenageado Beto Brant abria a mostra de longas com um retrato intimista da crise existencial e particular do século 21 em Cão Sem Dono, Silvio Da-Rin exibia em sessão extra o relato de um ideal comum no auge da crise política no Brasil na década de 60 no documentário Hércules 56. Do lado de lá da fronteira, cores do interior da Argentina mostraram um cinema para além da Buenos Aires tão filmada, em sintonia com as propostas de regionalização das produções discutidas dentro do Fórum Audiovisual Mercosul, pela primeira vez transmitido em tempo real pela internet. Um dos compromissos no desenvolvimento local do setor veio na garantia, firmada pelo secretário estadual de cultura, de honrar os prêmios do edital para o cinema catarinense, que passa a ter lançamento anual em meio à programação da maior tela do Mercosul: o FAM.